Marina Meliande nasceu em 1980 no Rio de Janeiro, Brasil. Cineasta e montadora formada pela Universidade Federal Fluminense, dirigiu, em parceria com Felipe Bragança alguns filmes exibidos em festivais internacionais: dois curtas, Por Dentro de uma Gota D’água e O Nome Dele (O Clóvis) além da Trilogia Coração no Fogo, composta pelos longas A Fuga da Mulher Gorila, lançado no Festival de Locarno 2009; A Alegria – lançado na Quinzena dos Realizadores, Festival de Cannes 2010; Desassossego – Filme das Maravilhas – filme coletivo, lançado no Festival de Rotterdam 2011. Nos anos de 2007 a 2009 Marina foi artista residente do Centro de Arte Contemporânea Le Fresnoy (França), onde realizou duas vídeo instalações: Lettres au Vieux Monde e L’Image qui Reste. Como montadora, trabalhou em mais de 40 filmes, entre eles, Girimunho, Histórias que Só Existem Quando Lembradas e Olmo e a Gaivota. Em 2018, estreou como diretora solo com o longa Mormaço, que teve sua estreia no Festival de Rotterdam do mesmo ano. Marina assina a Produção de todas as obras da Duas Mariola Filmes. Os projetos mais recentes são Um Animal Amarelo, multi-premiado no Festival de Gramado de 2020, e a série Anjo Loiro com Sangue no Cabelo, uma coprodução com o Canal Brasil, em que assina a Direção Geral.
Felipe Bragança nasceu em 1980. Cineasta formado na UFF, iniciou seu caminho no cinema em parceria com Marina Meliande na direção de filmes exibidos em diversos festivais internacionais: os curtas Por Dentro de uma Gota D’água e O Nome dele (O Clóvis) além da Trilogia Coração no Fogo, composta pelos longas A Fuga da Mulher Gorila, lançado no Festival de Locarno 2009; A Alegria – lançado na Quinzena dos Realizadores, Festival de Cannes 2010; Desassossego – Filme das Maravilhas – filme coletivo, lançado no Festival de Rotterdam 2011. Em direção solo, fez ainda os curtas Jonas e a Baleia (2006), apresentado no Festival de Oberhausen, o vídeo ZAHY (2012), convidado por Apichatpong Weerasethakul para a Bienal de Sharjah 2013, e o filme-piloto Claun (Parte 1: Os Dias Aventurosos de Ayana), parte de um projeto multimídia para web e com estréia mundial no Festival de Rotterdam 2013. Além dos longas-metragens mais recentes, Não Devore Meu Coração!, estreando no Festival de Sundance 2017, e passando também na Berlinale do mesmo ano; e Um Animal Amarelo, estreia no Festival de Rotterdam. Como roteirista, escreveu os longas Girimunho (Helvécio Marins e Clarissa Campolina), No Meu Lugar (Eduardo Valente) e Heleno (José Henrique Fonseca), além de uma longa parceria com Karim Ainouz, como nos filmes Céu de Suely e Praia do Futuro. Atualmente está trabalhando no desenvolvimento de Macunaíma, uma readaptação do romance revolucionário de do modernista Mário de Andrade.
Daniel Caetano é carioca, nascido em 1975. Produziu e dirigiu o longa-metragem Conceição – autor bom é autor morto (direção coletiva), o documentário O mundo de um filme e os curtas O Velho e o Novo e Coisas Nossas. Dirigiu também a peça de teatro A + Forte. É professor do Departamento de Artes e Estudos Culturais da UFF. Foi curador de mostras e colaborador de diversas publicações, entre elas a Revista Filme Cultura e a Revista Cinética. Organizou os livros “Cinema Brasileiro 1995-2005 – Ensaios sobre uma década” e “Serras da Desordem”, a partir do filme de Andrea Tonacci. É doutor em Literatura Brasileira pela PUC-RJ. Atualmente, desenvolve o projeto do longa-metragem Strindberg e Eu e organiza a produção do filme coletivo Rio Pegando Fogo (título provisório), do qual é também um dos diretores.