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IMAGINÁRIOS CARIOCAS

No ano em que completou 450 anos, a cidade do Rio de Janeiro – e como foi pensada e retratada em filmes de diferentes épocas – é o tema da mostra “Imaginários Cariocas: A Representação do Rio no Cinema”. O que seria a cidade hoje? Como formar um retrato das várias camadas que a compõem – solo, horizonte, caminhos, habitantes, fachadas, entranhas, espírito – e perceber suas mudanças desejadas e indesejadas? Como capturar uma identidade fugidia e cambiante? Partindo dessas questões, a curadoria selecionou 53 obras cinematográficas que ajudam e ajudaram a construir o imaginário carioca durante todo o século XX até o dias de hoje.

 

Onde e quando: CAIXA Cultural Rio de Janeiro de  8 a 27/09/2015.

Idealização: Marina Meliande e Ateliê Rio

Curadoria e produção: Isabella Raposo, Manuelle Rosa, Marina Meliande, Pedro Henrique Ferreira, Virginia Primo, Hernani Heffner

Realização: Duas Mariola

Website: https://mostraimaginarioscariocas.com

Fanpage: https://www.facebook.com/imaginarioscariocas

 

JOVENS, LOUCOS E REBELDES

jovensloucosJovens, Loucos e Rebeldes é uma mostra de cinema que pretende se debruçar sobre o gênero do cinema-jovem (ou de High School Film), construindo um panorama diversificado, pop e instigante sobre o papel e a representação da juventude nos dias de hoje. A invenção da juventude como valor cultural e identidade comportamental se expressa nos filmes que compõe nessa mostra um painel não apenas de um gênero e de um espaço social, mas de um universo simbólico dos mais pregnantes criados na segunda metade do século passado. Assim traçamos uma seleção que vai de alguns clássicos precursores na abordagem do “tema” à popularização das comédias adolescentes nos anos 80, passando por experiências radicais de investigação do lugar desse signo nos dias de hoje.

Onde e quando: CCBB-RJ de 23/12 de 2008 a 25/01 de 2009.

Curadoria: Felipe Bragança

Produção: Carolina Durão e Raphael Mesquita

Realização: Duas Mariola

Site Oficial: http://mostrajovensloucoserebeldes.wordpress.com

 

RIO FAN – FESTIVAL DE CINEMA FANTASTICO DO RIO DE JANEIRO

Imagem6Cinema fantástico é um conjunto de gêneros com tudo aquilo que lida com o que há de sobrenatural, de misterioso e espectral na representação do imaginário através do cinema e por dentro do própria linguagem cinematográfica. Fantasmas, monstros, suspensões de fôlego, sombras e fabulações se misturaram nessa iniciativa inédita e inovadora que contou com mais de uma centena de filmes, divididos entre uma mostra competitiva internacional, um panorama internacional de longas e curtas, uma mostra para flmes experimentais que lidam com gêneros fantásticos, e uma homenagem especialíssima a José Mojica Marins. Com o objetivo de se tornar um evento anual para amantes do cinema fantástico (e do fantástico enquanto estatuto do próprio cinema), o RIOFAN criou ainda o troféu RioFan/José Mojica Marins que será entregue anualmente aos vencedores das diferentes categorias em competição.

Onde e quando: Caixa Cultural-RJ, Estação Botafogo 1, Cine ODEON BR e Cinemateca do MAM-RJ de 30/04 a 11/05 de 2008 (1a edição).

Diretoria RioFan: Felipe Bragança, Fernando Veríssimo, Marina Meliande e Mario Azen

Programação Internacional: Fernando Veríssimo

Programação Nacional: Daniel Caetano e Leonardo Levis

Produção: Mario Azen, Raphael Mesquita e Leonardo Levis

Realização: Duas Mariola, Associação Cultural Contracampo,Time Machine

Site Oficial: http://www.riofan.com.br/

 

EU É UM OUTRO

CartazPartindo de uma totalidade de documentários exibidos pelo menos uma vez em salas de exibição, procurou-se localizar as características mais recorrentes e, entre elas, escolher as mais estimulantes e/ou representativas de facetas do documentário hoje no Brasil, sempre partindo da relação viva entre sujeito (o autor do documentário) e objeto (o seu tema/personagem). Chegou-se dessa forma a um panorama de 36 filmes, divididos em seis sessões, cada uma delas levantando questões das mais relevantes a partir da produção documental brasileira contemporânea. Em meio ao reconhecimento que o documentário brasileiro tem recebido nos últimos anos, pouco tem se discutido as diferentes formas com que seus diretores têm usado os limites desta proximidade e distanciamento com seus “personagens” (termo que passou a ser muito usado no documentário a partir de Eduardo Coutinho, o mais reconhecido cineasta brasileiro no formato). Esta mostra procurou discutir algumas das questões envolvidas ao se ligar uma câmera e apontá-la para alguém, fazendo isso através de destacados exemplos da produção nacional recente.

Onde e quando: Caixa Cultural RJ de 18 a 30/03 de 2008.

Curadoria: Eduardo Valente e Cleber Eduardo

Produção: Lenardo Mecchi e Mario Azen

Realização: Duas Mariola e Revista Cinética

Mais informações: http://www.revistacinetica.com.br/eueumoutro.htm

 

CINEMA DE ASSALTO

droppedImageCom a proposta de renovar e arejar certos caminhos de cinefilia na cidade do Rio de Janeiro, através de um recorte de gênero policial focado naqueles filmes cujo eixo são as artimanha do crime, do truque, da trapaça – mesclando clássicos narrativos como O Grande Golpe (de Stanley Kubrick) a releituras como O Bandida da Luz Vermelha. Acima de tudo, um convite a se olhar o cinema (mais até do que apenas o cinema policial) por dentro de seus códigos cristalizados e suas reformulações, seja pela paródia, seja pela esgarçamento de seus sentidos políticos e sociais.

 

Onde e quando: CCBB-RJ de 09 a 21/01 de 2007.

Curadoria: Daniel Caetano

Produção: Mario Azen e Raphael Mesquita

Realização: Duas Mariola e Associação Cultural Contracampo

 

REVISÃO DO CINEMA NOVO

droppedImage_1Mais do que apenas uma coletânea de filmes, a mostra de propôs a ser verdadeiramente um encontro para se redescobrir, re-visar e re-criticar  o papel histórico, estético e social do conjunto de filmes e entoa jovens realizadores (Glauber, Hirzmann, Jabor, Nelson Pereira, Joaquim Pedro, entre outros) associados a idéia cinemanovista. Debates, palestras, um catálogo-livro e mais de 30 filmes exibidos, proporcionaram um espaço de reflexão, com inédita abrangência de títulos exibidos, essencial para se reformular quatro décadas depois, o impacto, as heranças e os mitos em torno de tema/conceito/geração recorrente no imaginário audiovisual brasileiro.

 

Onde e quando: CCBB-DF de 02 a 21/01 e CCBB-SP de 31/01 a 25/02 de 2007

Curadoria: Daniel Caetano

Produção: Mario Azen e Mariana Pinheiro

Realização: Duas Mariola e Associação Cultural Contracampo

 

HOMENAGEM A MARIO CARNEIRO

Imagem7Uma homenagem a Mario Carneiro, que completaria 77 anos em julho do mesmo ano. Diretor de fotografia, realizador de um longa (Gordos e Magros) e diversos curtas, montador e roteirista, esse francês de nascimento e brasileiro por opção, foi um dos maiores fotógrafos da história do cinema brasileiro, tendo fotografado obras emblemáticas da cinematografia cinemavonista, como o polêmico Di de Glauber Rocha (documentário que registrou o enterro de Di Cavalcanti e teve sua exibição proibida pela família do pintor) e o clássico Arraial do Cabo de Paulo César Saraceni (do qual foi também co-diretor, câmera e montador). A mostra reuniu alguns de seus principais filmes e promoveu debates em torno de sua obra e de seu papel na constituição da visualidade do cinema brasileiro na segunda metade do Século XX.

Onde e quando: CCBB-SP de 25/04 a 06/05 de 2007 e CCBB-RJ de 15 a 27/05 de 2007

Curadoria: Daniel Caetano

Produção: Mario Azen

Realização: Duas Mariola

 

RAIZES DO SÉCULO XXI – CINEMA BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO

droppedImage_2Um painel de novas tendências cinematográficas brasileiras no Brasil delineadas entre os anos de 1995 e 2005. Filmes como Madame Satã; Cidade de Deus; O Prisioneiro da Grade de Ferro; Cinema, Aspirinas e Urubus; Cidade Baixa e Crime Delicado foram apresentados acompanhados de um ciclo de Debates inovador ao reunir diretores, atores, críticos e técnicos que se destacaram no período – como Walter Salles, Mauro Pinheiro Jr, Marcelo Gomes, entre outros. Questionar as formas de produção e discutir os caminhos estéticos e artísticos do cinema brasileiro com um olhar aberto ao novo, ao risco e aos dilemas dessa diversificada, mas entrelaçada geração de filmes e cineastas.

 

Onde e quando: Caixa Cultural-RJ (inaugurando a sala) de 14 a 30/07 de 2006

Curadoria: Hernani Heffner

Produção: Carolina Durão e Marina Meliande

Realização: Duas Mariola

 

RETROSPECTIVA ROGÉRIO SGANZERLA – CINEMA DO CAOS

droppedImage_3A mais completa retrospectiva já realizada sobre a obra Rogério Sganzerla, uma homenagem a memória desse grande nome, desse grande artesão, desse grande militante do cinema, falecido em janeiro de 2004. Da obra-prima O Bandido da Luz Vermelha a seu último e impactante trabalho, O Signo do Caos, passando por sua lendária parceria com Júlio Bressane e sua fase Orson Welles, essa retrospectiva foi a primeira grande mostra na cidade do Rio de Janeiro a se debruçar sobre a obra de um dos mais importantes nomes do cinema brasileiro e mundial, dono de uma obra que soube ao mesmo tempo influenciar toda uma geração e ainda assim permanecer única e inimitável.

 

Onde e quando: CCBB-RJ de 31/10 a 13/11 de 2005

Curadoria: Ruy Gardnier

Produção: Carolina Durão, Marina Meliande e Mario Azen

Realização: Duas Mariola e Associação Cultural Contracampo